"De modo geral, novos sistemas de produção consomem entre mil e um milhão de vezes mais energia, por grama de produto, que indústrias mais tradicionais. Grama por grama, a fabricação de microchips usa ordens de magnitude mais energia que a fabricação de objetos em ferro fundido."O professor Timothy Gutowski, do departamento de engenharia mecânica do MIT conduziu a análise, e explica que uma comparação da eficiência energética é o primeiro passo para otimizar novos métodos de manufatura, preparando-os para o contínuo crescimento de produção. Segundo ele, fabricantes estão mais preocupados com preço, qualidade e vida útil dos produtos, e não com a energia - o que se torna uma preocupação, se o custo da energia subir, ou se taxas por emissão de carbono forem aplicadas.
"O uso aparentemente extravagante de recursos materiais e de energia em muitos dos processos recentes de manufatura é alarmante, e precisa ser revisto, juntamente com as afirmações de sustentabilidade de produtos manufaturados por tais processos"O pesquisador toma o exemplo dos painéis solares de silício:
"A ineficiência inerente aos processos de fabricação dos atuais painéis solares pode reduzir drasticamente a relação entre a energia produzida por esses painéis ao longo de sua vida útil, e a energia necessária para sua fabricação."Apesar de alarmantes, os resultados da pesquisa são conservadores, pois incluem somente recursos aplicados diretamente no processo, e não os recursos utilizados na produção das matérias-primas, nem energia aplicada em condicionamento e filtragem do ar nas salas limpas, por exemplo.
Fonte: ElectronicsWeekly
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