Páginas

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A Eletrizante História de Nikola Tesla

Documentário do programa Modern Marvels, da History Channel , sobre um dos maiores cientistas e inventores de todos os tempos, Nikola Tesla.

Link para baixar na íntegra, em .AVI-H264:
Tamanho do arquivo: 255.1 MB
http://www.megaupload.com/?d=1Z4SILHF

Em Torrents:
Coloque no Google: History Channel.Modern Marvels - Nikola Tesla - Mad.Electricity - Dublado - x264 ,( ou Dual Audio ), e vai achar vários resultados deste mesmo vídeo.


Assistam e divulguem.


sábado, 28 de agosto de 2010

1975: Kodak desenvolve a primeira câmera digital

Em dezembro de 1975, após um ano juntando um conjunto de lentes tiradas de uma câmera Super-8, um "novo" tipo de matriz CCD, um conversor A/D retirado de um voltímetro, um gravador digital de instrumentação (em fita K7), 16 baterias de NiCd e um punhado de circuitos analógicos e digitais, um grupo de funcionários da Kodak criou uma... coisa... que eles chamaram de "câmera fotográfica portátil totalmente eletrônica".

protótipo da 1ª câmera digital
(clique na imagem para ampliá-la)


Bem... não era exatamente algo que nós chamaríamos de "portátil", mas... foi realmente um feito impressionante! - Ela levava 23 segundos para gravar uma imagem com resolução de 100 x 400 pontos (0,04 Mega pixels, para fazer um comparativo com as atuais), e a imagem era visualizada removendo-se a fita k7 da câmera para um dispositivo de reprodução: basicamente, um microcomputador adaptado com uma unidade para fazer a leitura da fita k7, transferir os dados para a memória RAM e gerar um sinal de vídeo NTSC, que poderia ser visualizado em um televisor comum.

dispositivo de reprodução e TV
(clique na imagem para ampliá-la)

Vencido o desafio tecnológico para desenvolver esses protótipos, vinha um desafio ainda maior: mostrar o invento aos executivos da empresa:

"Após tirar algumas fotos das pessoas presentes na reunião, e mostrá-las na TV, as perguntas começaram a surgir: Por que alguém iria querer ver suas fotos na TV? Como você iria guardar essas imagens? Como seria um álbum de fotos eletrônicas? quando esse tipo de abordagem poderia estar disponível para os consumidores?"
O invento foi patenteado em 1978 (US 4,131,919), e esquecido. Fora a patente, não houve qualquer divulgação desse projeto até 2001.

Steve Sasson, funcionário da Kodak e um dos desenvolvedores desse invento, descreve:
Muitos avanços ocorreram desde então. Computadores pessoais, a internet, conexões de banda-larga e impressoras domésticas com qualidade fotográfica são apenas algumas delas. É engraçado, hoje, olhar para trás e perceber que nós não pensamos realmente nisso como a primeira câmera "digital". Estávamos olhando-a como uma possibilidade distante. Talvez um trecho de um relatório técnico escrito na época resuma melhor:

"A câmera descrita neste relatório representa uma primeira tentativa de demonstrar um sistema fotográfico que pode, com melhorias na tecnologia, mudar substancialmente o modo como fotografias serão tiradas no futuro"

Mas na realidade, nós não fazíamos a menor idéia...


Referência: Kodak: Plugged In - We had no idea

Saiba mais:

domingo, 22 de agosto de 2010

A aposta nos alunos sem grife

O Estadão traz uma interessante matéria sobre o que todos já sabem... mas muitas instituições de ensino ainda não querem admitir: na hora de selecionar candidatos aos seus postos de trabalho, muitas empresas dão mais valor à atitude e compromisso do candidato que à sua "bagagem" de competências.
A formação acadêmica não garante mais que terei um bom candidato. Existem etapas de seleção mais eficazes, como a dinâmica de grupo e a entrevista individual. Hoje, muito mais do que olhar a universidade de onde vem o candidato, é importante olhar para ele.
Leia a matéria do Estadão

Essa matéria esconde, em suas entrelinhas, um assunto que muitas instituições de ensino se negam a debater:

Até pouco tempo atrás, os diplomas tiveram a função de "título de nobreza". Mestres, doutores, graduados simplesmente substituíram os barões, duques e condes de outrora. Parte da casta que era simplesmente chamada de "elite" teve que se adaptar (um pouquinho) às mudanças da história, e passou a ser chamada de "elite intelectual", mas sua essência permaneceu a mesma: se antes os filhos da nobreza tinham privilégios, por serem filhos da nobreza, passaram a ter os mesmos privilégios apenas por terem um diploma (cela especial, reserva de mercado para diversas profissões...).

Criou-se uma falsa democracia: teoricamente, o acesso à Educação (e aos privilégios legais advindos de seus títulos) é aberto a todos, e a conquista dos "títulos" depende apenas do esforço e capacidade de cada um. Na prática, sabemos que a realidade era bem diferente: não havia cursos noturnos, nem facilidade de acesso aos recursos didáticos... o próprio processo seletivo sempre privilegiou àqueles que podiam pagar pelos "treinamentos de decoreba" (também conhecidos como pré-vestibulares). Todo o sistema foi cuidadosamente criado para facilitar a vida dos ricos, e dificultar o acesso dos pobres.

Enfim, o Brasil começa a mostrar sinais de mudança. O nosso longo período colonial vai terminando, e vamos finalmente entrando no mundo moderno.

Com a abertura de faculdades de 5ª categoria em cada esquina, passamos a distribuir diplomas para todos. Agora, todos somos nobres!

Claro que não defendo aqui a abertura sem critérios dessas faculdades de 5ª categoria! - mas penso que elas produzirão um efeito colateral benéfico: a desvalorzação do diploma, como título de nobreza. A partir do momento que todos tiverem um canudo de papel nas mãos, esse passará a valer o que ele realmente é: apenas um canudo de papel.

Diante desse cenário, algumas instituições de ensino tentam desesperadamente se agarrar ao passado, caracterizando-se como instituições de grife. Seu argumento é: o diploma emitido por mim, embora seja legalmente igual a todos os outros, na verdade é melhor que os outros. É uma tentativa de manter a "nobreza" do seu título...

Mas... se o valor não está no título, onde está, então??? - É disso que trata a matéria do Estadão!

As empresas não estão mais se deixando iludir pelos títulos de nobreza, emitidos por instituições de grife. Perceberam que os jovens engomadinhos, de salto alto, formados nas "boas escolas" com notas altas, muitas vezes não estão dispostos a arregaçar as mangas para enfrentar os desafios reais. Finalmente, os candidatos serão escolhidos por sua "competência" e não por sua "origem".

E que "competência" é essa?

Claro que toda a bagagem de "conhecimento" que adquirimos nas boas instituições de ensino continua a ser importante. Ninguém vai contratar um profissional que não possui o conhecimento necessário - e nesse sentido, espero que, em algum momento, essas faculdades de 5ª categoria fechem as suas portas (ou evoluam, ofertando instrução de qualidade). Mas a competência vai além do conhecimento. Muito além!

A capacidade de continuar aprendendo, a motivação para trabalhar em equipe e enfrentar novos desafios, a tenacidade para resolver problemas e obstáculos reais, a coragem para encarar o desconhecido, e abrir novas fronteiras e oportunidades, a capacidade para tomar decisões, aliando competência técnica e discernimento ético... essas são as competências que as empresas procuram, mas que a maioria das instituições de ensino (principalmente as "de grife") se negam a desenvolver.

O ensino tradicional, que coloca alunos enfileirados para reproduzir o que o professor reza, está com os dias contados. As instituições de ensino precisam encarar essa realidade. Formular um bom curso não é apenas definir uma boa grade de disciplinas, e contratar bons professores para cada uma delas. Formar bons profissionais é muito mais do que descarregar conhecimento em suas cabeças.

Na hora de procurar uma instituição para a sua formação, esqueça a grife. Não procure uma instituição apenas por ser famosa, tradicional, pois essa "fama" está perdendo o seu valor. Também não procure aquela instituição de 5ª categoria, que facilita a emissão do diploma sem que você tenha que estudar, porque o diploma em si já não vale mais nada. Procure uma instituição que trabalhe com problemas reais, que estimule o trabalho em equipe, que desenvolva parcerias com empresas, que vá além da sala de aula com alunos enfileirados.

Em tempo... também não escolha a sua profissão pelo valor da remuneração, ou por ser a "carreira do momento". Descubra do que você gosta, e procure aliar sua vocação a alguma necessidade. Apaixone-se por sua profissão, dedique-se a ela por prazer, não por dinheiro. Mergulhe de cabeça, tenha fome e sede de conhecimento, dedique-se, aprenda e melhore a cada dia... você só conseguirá fazer isso se sentir prazer com o que você faz. O dinheiro virá, em consequência.


Participe!
Deixe o seu comentário!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A Imparcialidade da Globo

Durante essa semana, o JN, da Rede Globo, entrevistou os 4 candidatos à Presidência da República. Veja cada um dos vídeos, e observe o tratamento dado a cada candidato. Conte o número de vezes - e a forma - que cada candidato é interrompido pelos entrevistadores, e o ridículo tratamento dado (e aceito) ao candidato do PSOL. Tire suas próprias conclusões!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Artigos mais recentes:

Artigos mais lidos:

.